Segurança informática para empresas: 7 melhores práticas
A segurança cibernética empresarial é definida como um conjunto de tecnologias e procedimentos úteis para proteger os sistemas informáticos de uma empresa. Também conhecida como cibersegurança, tem por objetivo garantir a segurança de todos os ativos em jogo, tais como websites, computadores, dados pessoais e infraestruturas tecnológicas.
As empresas tornaram-se cada vez mais informatizadas e, paralelamente, cresceu também a sua vulnerabilidade a ataques por parte de agentes maliciosos.
A cibersegurança torna-se assim a pedra angular do bom funcionamento de uma empresa.
São três os pilares nos quais se baseiam atualmente as técnicas de segurança informática, também chamados tríade AIC:
Availability (Disponibilidade)
Confidentiality (Confidencialidade)
Integrity (Integridade)
A disponibilidade é a capacidade de um serviço continuar a funcionar de forma eficiente, sem interrupções, mesmo sob ataque.
A confidencialidade é entendida não só como a proteção das informações privadas, mas também como a capacidade de conceder acesso às mesmas apenas a quem esteja autorizado a fazê-lo, negando-o a qualquer outra pessoa que não o seja.
Por fim, a integridade consiste em garantir que os dados estão corretos, evitando alterações não autorizadas por terceiros.
A segurança informática está sujeita a determinados regulamentos, que estão incluídos no RGPD. Neste artigo, iremos analisar esses regulamentos e a lista de áreas envolvidas pela segurança cibernética no âmbito da empresa, com as áreas a considerar com mais atenção.
As novidades do RGPD na área da cibersegurança
O Regulamento Europeu relativo à proteção dos dados pessoais 2016/679 (RGPD) definiu o quadro regulamentar do próprio conceito de segurança informática definindo os seus princípios de configuração.
Em particular, o foco está nas atividades dos utilizadores finais (End User), já que a maioria dos ataques informáticos são causados pela corrupção de um único utilizador, remotamente.
É certamente necessário evitar, mas também detetar, a vulnerabilidade do próprio sistema informático, ou seja, limitar o tempo que decorre entre o ataque e o momento em que é descoberto. Quanto menos vulnerabilidades tiver o sistema, mais eficaz será a proteção.
O regulamento prevê que a segurança das redes informáticas deve ser entendida como a "capacidade das redes ou dos serviços de comunicações eletrónicas para resistir, com um dado nível de confiança, a qualquer ação imprevista ou atos ilícitos ou dolosos que comprometa a disponibilidade, a autenticidade, a integridade ou a confidencialidade dessas redes e serviços, dos dados armazenados ou transmitidos".
Por conseguinte, quem detém os dados, sendo responsáveis pelo tratamento, deve também avaliar o risco informático, que pode traduzir-se em riscos diretos (económicos) ou indiretos (de reputação) decorrentes da utilização da tecnologia.
O RGPD afirma, por conseguinte, o princípio da responsabilidade (art. 5.º), segundo o qual a empresa é responsável pela implementação (art. 32.º do texto legislativo) de medidas técnicas, processuais e organizacionais adequadas para garantir e demonstrar que os dados são tratados de acordo com o regulamento.
Cada empresa deve, portanto, ter um DPO (Data Protection Officer), uma figura especializada e com competências informáticas, que conheça processos e ferramentas para conservação e proteção de dados.
O tipo de Data Protection deve ser previsto já em fase de projetação dos dados (falamos de data protection by design), tendo o cuidado de não infringir os direitos de privacidade dos utilizadores garantidos pelo mesmo regulamento.
Os artigos 5.º a 11.º do RGPD mencionam sete princípios de proteção e responsabilidade:
- licitude, lealdade e transparência
- limitação das finalidades
- minimização dos dados
- exatidão
- limitação da conservação
- integridade e confidencialidade
- responsabilidade
O artigo 32.º do texto é o mais importante na área da cibersegurança, uma vez que obriga quem trata os dados pessoais a prever medidas que permitam:
- Pseudonimização (separação dos dados de um utilizador, de modo que um não ligue ao outro) e cifragem de dados pessoais
- Assegurar a confidencialidade, integridade, disponibilidade e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento de dados pessoais
- Capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso aos dados pessoais de forma atempada no caso de um incidente físico ou técnico (disaster recovery)
- Testar e avaliar regularmente a eficácia das medidas adotadas
Sobre a forma de adotar estas medidas, o Regulamento fala de uma forma adequada de avaliar o risco e os dados a proteger, deixando assim ao responsável pelo tratamento dos dados alguma margem de manobra para criar um sistema de proteção de dados adequado à sua organização, tendo igualmente em conta as caraterísticas do produto e os custos a suportar.
Cyber security?
Esprinet propõe as 7 melhores práticas para a garantir!
A Esprinet é um fornecedor de vanguarda de ferramentas e tecnologias para abranger toda a procura do mercado em termos de segurança informática nas empresas.
Adota uma estratégia “Zero Trust”, baseada no pressuposto de que nada, em termos informáticos, é automaticamente fiávele que deve ser verificado antes de qualquer acesso, para evitar e reduzir o risco de ataques cibernéticos nas empresas.
As ameaças à segurança informática empresarial podem ser tão diversas como as áreas de negócio envolvidas.
Network Security
A Esprinet propõe várias soluções de serviços e software em matéria de segurança da rede, para monitorizar e gerir a rede. Em particular, são os softwares que atualizam as proteções incorporadas nos dispositivos de rede.
Isso evita a intrusão no sistema de softwares sofisticados usados por hackers que causam a chamada Denial of Service, onde os hackers sobrecarregam redes e servidores com tráfego excessivo, tornando todo o sistema inutilizável.
End Point Protection
Serviços tecnológicos baseados na proteção do utilizador final, especialmente de quem se liga em rede remota aos dispositivos client.
A End Point Security fornece soluções que intercetam todos os tipos de malware, software criado para danificar o computador de um utilizador, com o objetivo de obter ganhos financeiros, por meio de anexos de e-mail ou solicitações de download.
Secure Identity and Access Management Solutions per Cyber Security
O Secure Identity and Access Management, um componente essencial de uma correta segurança informática, gere identidades digitais e acesso de utilizadores a dados, sistemas e recursos dentro de uma organização, impedindo o acesso ilícito aos mesmos.
Com estas tecnologias, é possível combater fenómenos como o phishing, um ataque que ocorre através de e-mails que parecem provir de fontes seguras com pedido de informações confidenciais, como os dados do cartão de crédito.
Security and Vulnerability Management
O Security and Vulnerability Management é o processo de identificação e avaliação de vulnerabilidades de segurança em sistemas e softwares de empresas.
Torna-se fundamental para a cibersegurança, uma vez que atribui prioridades a possíveis ameaças, minimizando simultaneamente a sua "superfície de ataque".
Advanced Threat Protection
O Advanced Threat Protection é um conjunto de soluções que defendem os sistemas contra o malware mais sofisticado que visa dados sensíveis.
Podem combater softwares pirata muito sofisticados, como os Spyware, que registam secretamente as ações de cada utilizador individual, por exemplo, roubando os seus dados de cartão de crédito.
Content Security
Um bom programa de Content Security é um ótimo gatekeeper para um portal, limitando a proveniência dos dados para o mesmo e quais os scripts que podem ser executados.
Controlar a segurança dos conteúdos pode ser uma tarefa dispendiosa, mas compensa ao longo do tempo com a qualidade e a fiabilidade do seu portal.
O controlo de conteúdo impede a penetração de vírus no sistema, capazes de replicar o seu código malicioso muito rapidamente, bem como Trojans ou Ransomware, que bloqueiam o acesso a ficheiros e dados.
Automated Security and Monitoring Solutions
Trata-se de sistemas integrados diretamente em browsers da web para controlar os dados que chegam ao sistema, protegendo contra ameaças como XSS e clickjacking.
Desta forma, adiciona-se um nível extra de defesa do portal, melhorando significativamente a sua segurança.
Os especialistas da Esprinet estão à sua disposição para o ajudar a escolher o melhor sistema de cyber security para o seu negócio.